Antracnose da goiabeira (Colletotrichum gloeosporioides)





Fonte: MACIEL.

Hospedeiro
Goiabeira (Psidium guajava)

Agente causal
Colletotrichum gloeosporioides

Sintomatologia
O fungo afeta folhas em qualquer fase de desenvolvimento, ramos, frutos e flores. No período chuvoso o sintoma mais comum é o crestamento de ramos novos, que adquirem uma coloração púrpura, evoluindo para um pardo-escuro, tornando-se secos e quebradiços. Já nas folhas e nos frutos, os sintomas são caracterizados por lesões circulares e de coloração escura (JUNQUEIRA et al, 2001).

                                     Fonte: MACIEL.
Etiologia
A fase telemorfa do patógeno corresponde ao Glomerella cingulata. O fungo penetra na planta através de ferimentos causados por insetos e por lesões durante o manuseio. A temperatura ideal para a infecção é em torno de 22° C a 25° C (JUNQUEIRA et al, 2001).

O patógeno caracteriza-se pela formação de acérvulos com setas, com conídios hialinos e unicelulares, que são protegidos por uma massa mucilaginosa de coloração laranja. Que é de grande importância tanto para inibir a germinação dos conídios quanto na adesão do patógeno sobre o hospedeiro (KIMATI, 1997).

Controle
O controle é realizado basicamente com medidas culturais de poda e plantio em espaçamentos que permitam um bom arejamento de todas as plantas. É importante que os frutos não sejam cobertos com sacos de papel ou plástico e retirar do plantio qualquer parte da planta que demostre os sinais ou sintomas do patógeno (KIMATI, 1997).

Referencias
KIMATI, H. AMORIM, L. BERGAMIN FILHO, A; CAMARGO, L. E. A.; REZENDE, J. A. M. Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. v.2. São Paulo: Agronômica Ceres. 1997.

JUNQUEIRA, N. T. V. et al. Doenças da goiabeira no Cerrado. Embrapa: 2001. Disponível em: <http://bbeletronica.cpac.embrapa.br/2001/cirtec/cirtec_15.pdf> Acesso em: 16 dez. 2017.

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