Carvão comum do milho (Ustilago maydis)


Fonte: TORRES FILHO.
Hospedeiro
Zea mays

Agente causal
Ustilago maydis

Sintomatologia
A doença ocorre em todas as regiões do Brasil, porém, não causa prejuízos econômicos significativos (KIMATI, 1995). Pode ser facilmente identificado pelas galhas formadas na espiga, mas também pode afetar o pendão, colmos, brotos nodais e nervura central das folhas. Nos sintomas iniciais as galhas são recobertas por um tecido que apresenta uma coloração variando de esverdeada a prateada (PATAKY;SNETSELAAR, 2013).

Fonte: TORRES FILHO.
Etiologia
O fungo apresenta teliósporos elipsoides, equinulados, de cor marrom a preta, com 8-11 μm de diâmetro. Os teliósporos germinam, dando origem ao basídio, do qual se originam os basidiósporos hialinos e fusiformes (KIMATI, 1995).

Controle
Recomenda-se além da utilização de cultivares resistentes, evitar doses excessivas de nitrogênio e injúria por tratos culturais, controlar lagartas que afetam as espigas e fazer rotação de cultura em áreas com alta incidência da doença (KIMATI, 1995).

Referências
KIMATI, H. AMORIM, L. BERGAMIN FILHO, A; CAMARGO, L. E. A.; REZENDE, J. A. M. Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. v.2. São Paulo: Agronômica Ceres. 1997.

PATAKY, J. K.; SNETSELAAR, K. M. Common Smut of Corn. Plant Health Instructor. 2013. Disponível em: <https://www.apsnet.org/edcenter/intropp/lessons/fungi/Basidiomycetes/Pages/CornSmutPort.aspx> Acesso em: 09 nov. 2017.

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