Mancha angular da mangueira (Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindica)

Fonte: MACIEL.



Hospedeiro
Mangueira (Mangifera indica)

Agente causal
Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindica

Sintomatologia
Os sintomas no Semiárido brasileiro, é observado mais em folhas e em casos raros em frutos. Nas folhas podem ser observados em qualquer estágio de desenvolvimento da planta, sendo caracterizado por pequenas lesões necróticas em toda a superfície do limbo, que formam um ângulo ao tocarem as nervuras, podendo apresentar um halo clorótico que a fazem distinguir de outras lesões semelhantes às causadas por insetos (TAVARES et al, 2005).

Fonte: MACIEL.

Etiologia
São descritas no Brasil duas estirpes para esta bactéria: sendo que uma forma colônias de coloração branca, mais patogênica, que ocorre em São Paulo e a outra amarelada, comum na Região Nordeste. A estirpe branca, em cultura pura, forma colônia circular, lisa, convexa, mucosa e brilhante com 3 mm de diâmetro em 48 horas (KIMATI et al, 1997).

Controle
Como medida de controle recomenda-se levantar a copa de plantas adensadas e realizar a poda central de aeração e poda de limpeza, com eliminação do material podado. Em períodos de temperaturas menores que 25º C, recomenda-se intensificar as inspeções (TAVARES et al, 2005);

Referencias

KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. v.2. São Paulo: Agronômica Ceres. 1997.

TAVARES, S. C. C. de H. et al. Manejo da mancha angular Xanthomonas campestris pv. mangiferae indica) na produção integrada de manga. Instruções Técnicas da Embrapa Semi-Árido. 2005. Disponível em: <https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/154385/1/INT63.pdf> Acesso em: 16 dez. 2017.

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