Meloidogyne spp no tomateiro (Meloidogyne spp)

Fonte: TORRES FILHO.

Hospedeiro
Tomateiro (Solanum lycopersicum)

Agente causal
Meloidogyne spp

Sintomatologia
O ataque do nematoide é percebido inicialmente pelo crescimento retardado das plantas. Deiando-as raquíticas e amareladas, devido à deficiente na absorção de água e nutrientes, causado pelo crescimento das galhas no sistema radicular. Outra característica também marcante da doença, é que estas exibem raízes deformada e apodrecidas (LOPES et al, 2005).

Os nematoides-das-galhas, Meloidogyne incógnita, M. javanica, M. arenaria, M. hapla e Meloidogyne enterolobii, são consideradas as espécies com maior distribuição no tomateiro. Causando prejuízos econômicos com maior intensidade em regiões quentes e em solos arenosos e com baixos teores de matéria orgânica (PINHEIRO, 2014).

Fonte: TORRES FILHO.

Ao penetrarem nas raízes, passam por sucessivas ecdises e alterações na sua forma, passando da fase vermiforme para a forma referida como “salsicha” até se tornarem adultos e no caso das fêmeas apresentarem formato de “cabaça” ou “piriforme”. Enquanto se desenvolvem, em resposta à introdução de substâncias produzidas pelas suas glândulas esofagianas nos tecidos das raízes da planta, ocorre aumento no tamanho e no número das células das raízes parasitadas, que resulta num engrossamento denominado de “galha”. Na fase adulta, o macho geralmente sai da raiz e não mais parasita a planta. Os machos adultos destes nematoides são vermiformes e não se alimentam. Já a fêmea continua seu desenvolvimento até assumir formato globoso e piriforme, posteriormente, produz uma massa de ovos que geralmente permanece fora da raiz, com possibilidade de ser vista a olho nu (PINHEIRO, 2014).

Controle
Para seu controle é de grande importância à integração de várias práticas que vão desde a produção das mudas até a escolha da área de plantio. Dentre essas, as principais são: a prevenção, rotação de culturas, alqueive, uso de plantas antagonistas, variedades resistentes e, em último caso, o controle químico (PINHEIRO, 2014).

Referencias
LOPES, C. A. et al. Doenças do tomateiro. Brasília: Embrapa Hortaliças. 2005. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/778171/doencas-do-tomateiro> Acesso em: 17 dez. 2017.
PINHEIRO, J. B. et al. Manejo de nematoides na cultura do tomate. Circular técnica 132. Embrapa, 2014. Disponível em: < https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1007648/manejo-de-nematoides-na-cultura-do-tomate> Acesso em: 17 dez. 2017.

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